quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Estamos agora em novo endereço: www.portalrondonia.com.br

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Jovem cacoalense lança site sobre moda e tendências

Gislaine Katrink - editora do site
A jovem Gislaine Katrink lançou recentemente um site voltado para a divulgação de assuntos relacionados ao universo feminino. Confira, abaixo, uma breve resenha:

Sessão Feminina – O blog feito para elas
Sessão Feminina – www.sessaofeminina.com.br – é um blog que veio para ficar e traz uma proposta inovadora: oferecer às mulheres, de todas as idades, informações bem diversificadas sobre moda, comportamento humano, tendências e dicas valiosas para o seu dia a dia. 

O nome, Sessão Feminina, que em princípio pode ser confundido como um arranjo para ajustar o ç (cedilha) de sessão a formula mais bem aceita quando se trata de url http, é, na verdade, Sessão com dois “ss” mesmo. A explicação, óbvia, é que seção, com ç (cedilha), representa um departamento. Mas Sessão, com dois ss, significa reunião, assembleia, ajuntamento. Exatamente essa é a idéia desse blog.

Queremos ser muito mais que um mero departamento. Somos Sessão Feminina, um espaço onde amigas podem reunir-se, através de uma interação, seja através de comentários ou envios de artigos, crônicas, etc.
Nosso foco é centrar esforços em divulgar novidades sobre modas, maquiagem, saúde, mas nada nos impede também de abordar temas ligados à outros assuntos relacionados ao conhecimento humano .
Não deixe de conferir e voltar sempre para acompanhar as novidades. Sejam bem vindos ao www.sessaofeminina.com.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Papudiskina - Crônica de Daniel Oliveira da Paixão

Ariquemes x Cacoal -
Quando cheguei em Rondônia, no início da década de 80, falava-se que Cacoal era a terceira maior cidade do Estado e a segunda em potencial econômico. Hoje a cidade não ostenta a mesma riqueza e nem figura mais como a terceira mais populosa. Pior: está muito próxima de ser superada por Vilhena, que agora tem mais de 76 mil habitantes. O crescimento de Vilhena foi excepcional, enquanto Cacoal está estagnada. Por que isto acontece? O clima ameno de Vilhena sempre foi usado como marketing, mas certamente não é apenas isso que fez com que esse município do Sul do Estado tivesse um crescimento tão espetacular. A cidade contou com bons investimentos. Hoje, segundo o IBGE, as cinco maiores cidades de Rondônia são: Porto Velho: 410.520; Ji-Paraná: 115.593; Ariquemes: 88.330; Cacoal: 77.982; Vilhena: 75.773. Esses números, na verdade, foram divulgados no início de novembro, mas ao final do mês houve a divulgação definitiva e alguns mun icípios ganharam alguns habitantes a mais, mas nada tão surpreendente. Vilhena, por exemplo, ganhou cerca de 500 habitantes a mais.

Lei da receita médica
Esta semana a imprensa noticiou que o Ministério da Saúde vai agir com maior rigor e vários medicamentos só poderão ser vendidos com receita médica. A lei, na verdade, já existia, mas nunca foi colocada em prática por uma simples razão: não há como exigir dos brasileiros que paguem por uma consulta médica sempre que tiverem uma infecção (como uma dor de garganta, por exemplo). Eu acredito que essa nova investida do Ministério da Saúde é apenas mais um golpe de marketing. Não há como implementar tal lei no país enquanto tivermos uma desigualdade social tão grande (apesar das conquistas nas últimas duas décadas). Antes que alguém argumente que a lei é boa e deva ser colocada em prática pelo bem da própria sociedade, pergunto: quem é que pode ir a um hospital para consultar-se com um médico particular? No caso dos hospitais públicos, o tempo na fila de espera é suficiente para que o paciente morra antes que consiga a receita. Eu mesmo conheço uma pessoa em Cacoal que agendou uma consulta para três meses depois. Já no caso de tratamento, conheço alguém que em dezembro de 2005 marcou uma consulta para janeiro de 2006, portanto, 13 meses depois.

Médicos
Uma das grandes mudanças que o nosso parlamento deve fazer (Câmara e Senado) é proibir de vez a contratação de médicos sem exigir-lhe exclusividade. Tem que pagar salário justo aos médicos, mas também proibir-lhes, definitivamente, de atender em consultórios e hospitais particulares. Há casos no Brasil em que donos de hospitais também são médicos do sistema público. Já imagiram? Alguém acredita que tal médico vai querer que os pacientes do serviço público sejam tratados de forma adequada? Claro que há exceções e há médicos que preservam a ética. Mas em um país onde ficou provado que até donos de funerárias tinham convênios com hospitais, a gente tem mesmo é que ficar com um pé atrás em relação a essa situação.

Congresso Nacional
O que eu percebo, com tristeza, é que temos – salvo exceção – um bando de deputados federais e senadores frouxos, sem coragem para criar leis realmente justas. Alguns projetos fantásticos continuam parados há mais de cinco, seis ou até dez anos. Enquanto outros, absurdos, são aprovados rapidamente. Há muita coisa para se regulamentar como as compras online, a obrigatoriedade do acesso a informação nos sites de venda online, regulamentação das leis de proteção ao crédito, etc.

Hoje uma empresa pode punir qualquer um, levando-o ao SPC ou SERASA, sem que o direito constitucional de ampla defesa e o contraditório seja respeitado. Se alguém tem que gastar tudo o que tem e o que não tem para salvar a um filho e por conta disso deixe de honrar seus débitos na praça, seu nome é negativado sem a menor cerimônia. Onde está a ampla defesa e o contraditório? Não teria essa pessoa o direito de justificar-se? Eu, se fosse deputado, proporia uma lei que as empresas só pudessem negativar o nome de um cliente judicialmente. Isso inviabilizaria as vendas por que o Judiciário está abarrotado de processos? Então que oficialize um Tribuna próprio para o direito econômico, com um rito de julgamento mais célere, garantindo ao menos o mínimo de dignidade a pessoa humana. Enfim, se queremos um país socialmente justo precisamos de leis justas. Mas para isso é necessário deputados e senadores com coragem e que não sejam cooptados pelo lobby dos capitalistas opressores.

terça-feira, 9 de março de 2010

Utilização de calçada como estacionamento gera polêmica em Cacoal

A utilização de calçadas como estacionamento está gerando a maior polêmica em Cacoal, depois que, por determinação do Ministério Público, várias empresas começaram a ser notificadas, enquanto proprietários de veículos estão sendo multados pela Polícia Rodoviária Federal. A situação mais complexa ocorre na Avenida Castelo Branco (BR 364), que concentra as principais revendas de automóveis da cidade.

A questão dos estacionamentos foi amplamente discutida na última semana, com a participação do Ministério Público, DNIT, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Câmara dos Vereadores, Prefeitura, Associação Comercial e Industrial de Cacoal (Acic) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A iniciativa partiu do vereador Fernando Minervino, que busca uma solução para o problema, devido ao crescimento da cidade. Segundo ele, é preciso considerar que as empresas estão gerando empregos e não podem simplesmente fechar as portas, o que exige das autoridades um consenso.


O promotor de Justiça, Everson Pini, deixou claro que cabe às polícias o cumprimento da lei, mas ponderou que haverá o bom senso das autoridades enquanto a questão é discutida por uma comissão formada durante a reunião de terça-feira. A comissão deverá elaborar uma proposta de reestruturação da BR 364 (no perímetro urbano de Cacoal), delimitando os estacionamentos e sinalizando todo o trecho.


Por enquanto, ficou definido que as empresas estabelecidas ao longo da BR 364 deverão deixar 1,5 metros de suas calçadas, livres para o pedestre. Algumas empresas já estão delimitando esse espaço nas calçadas. Qualquer orientação neste sentido poderá ser obtida junto à PRF, pelo telefone 191.


Fernando Minervino destacou que o objetivo do encontro, realizado na terça-feira, foi propor o debate em torno de uma questão inadiável. Segundo ele, por desconhecimento dos limites para estacionar, muitos motoristas estão sendo multados, sem antes receber qualquer tipo de orientação. Por outro lado, o pedestre precisa utilizar o passeio público. “Entendo que é preciso haver um ponto de equilíbrio”, disse o vereador, que teve sua iniciativa elogiada pelo empresário Divino Cardoso Campos.


A situação do centro da cidade também será discutida junto à Comissão formada na terça-feira. Participaram da reunião a prefeita em exercício, Raquel de Carvalho, os vereadores Fernando Minervino, Lurdes Kemper, Valdomiro Corá e Euzébio Brizon, o promotor de Justiça Everson Pini, a representante da ACIC/CDL, Terezinha Macanhão, o representante do DNIT, Marcos Bezerra dos Santos, a diretora da Ciretran, Aline Turrini, empresários e representantes de vários outros segmentos da sociedade.